Que 2014 seja Leve...

Eu não tenho todos os motivos do mundo, mas tenho O MOTIVO para dizer que o ano de 2013 foi uma desgraça e que já vai tarde.
Sim. Já vai tarde.
Mas 2013 não FOI uma desgraça. Nele ACONTECEU uma desgraça.
Desgraça para mim e para meu marido. Mas não para o nosso filho, que agora brinca numa nuvem bem branquinha no céu de Nosso Senhor.
Passei mais da metade deste ano sendo a mais feliz das criaturas.
Estive na melhor das companhias por 206 dias e, por todo o ano, ao lado do melhor marido e pai que pude dar para o meu filho.
Em 2013 experimentei o carinho de tanta gente! Pessoas as quais eu me arrependo de não ter convivido antes. Que eram apenas encontradas eventualmente e outras que há muito eu não via. Também foi em 2013 que fiz novas amizades que eu vou fazer de tudo para que durem para sempre.
Isso sem falar nos meus amigos de 4 patas, os quais Deus sempre coloca em meu caminho, para serem adotados e protegidos.
Em 2013 eu pude finalmente ir à Arena (pois antes tava grávida e não queria por o meu filho em situação de perigo.). Uma pena que o que vi por lá, não era assim tão legal...
Em 2013 consegui cuidar da minha saúde: baixei todas as minhas taxas e emagreci 9 kg, sem contar com mais 7 da gravidez que eu também eliminei.
Em 2013 pude ver minhas sobrinhas crescendo, aprendendo e ensinando muitas coisas. E é tão reconfortante olhar para elas. Ou, simplesmente saber que existem. É tão lindo ouvir: "tia, vamos fazer cinema hoje?"
Em 2013 trabalhei muito. Participei de projetos importantes, edifícios que estão servindo a para abrigar uma atividade, que beneficia a tanta gente por este Brasil.
Foi em 2013, que, ao voltar ao trabalho, depois de uma licença médica, fui recebida pelos meus amigos com tanto amor. Me senti verdadeiramente acolhida por aqueles, que, por tanto tempo que passamos juntos, passam a ser nossa segunda família. Tantos presentes, cartazes, meus doces preferidos... e abraços.
às vezes, ganhos mais abraços durante o dia. O abraço é interessante, quanto mais aperta, mais nos liberta!
Em 2013, meus irmãos e eu tivemos que nos unir ainda mais por causa da doença da nossa mãe. Tantas coisas pra resolver. As vezes a gente se angustia, se desespera. Mas sempre temos uns aos outros como sustentação para não deixar que o outro caia. E assim nos mantivemos de pé. A única coisa que lamento é não existir um jeito de puxar Porto Velho para pertinho de Recife. Mas vamos ter fé, que vão inventar ao menos um vôo direto.
Em 2013 o meu Samuel que já estava marcado em meu coração, ficou também marcado no meu corpo. Para Sempre. Tá lá, lindo, sorrindo para mim, em cima de uma nuvem, que pousa em meu ombro esquerdo.
E também foi em 2013 que pude experimentar o maior amor da minha vida e ter meu primeiro dia das Mães.
Essa é a minha retrospectiva.
E que venha 2014 e seus 365 dias, novinhos em folha.
Não vou colocar expectativas em um ano. Muito menos na vida.
Também não vou dizer "feliz ano novo" porque a gente fica na obrigação de ser feliz.
Meu desejo é de que seja apenas um ano leve. Sem promessas (que a gente não cumpre mesmo) e sem cobranças.
E, acima de tudo, que seja um ano de paz.

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