O início

Primeiramente vamos nos apresentar. Muito Prazer, sou Patrícia Carvalho, tenho 35 anos e sou casada com o Flávio há quase 3. Estamos juntos desde 2007 e sempre sonhamos em casar e ter muitos filhos.
Namoramos por 3 anos e meio, quando resolvemos dar o grande passo: o casamento. Nosso casamento foi lindo. Casamos no dia de São José. E tinha que ser neste dia, porque como católicos fervorosos que somos, queríamos formar nossa família no dia de São José, este que é considerado o Patrono das famílias. O pai adotivo e tão amoroso de Jesus é para nós exemplo de amor, dedicação e fidelidade a Deus.
Então vamos lá. Casamos no dia 19 de Março de 2011, na igreja Matriz de Belém, no Bairro de Campo Grande, em Recife.



Nosso modelo de família é a Sagrada Família.
Desde criança, ao ver essa imagem, eu dizia: Olha, eu, meu marido e meu filho. rs.
Nem bem terminaram as festividades, já pensávamos em aumentar a família. Então mais ou menos 10 meses depois: em fevereiro de 2012, o diagnostico: estava grávida. No entanto a alegria durou muito pouco, na semana seguinte, um pequeno sangramento e a constatação de que não seria desta vez que seríamos pais.
Aborto espontâneo com 7 semanas de gestação.
Ficamos muito tristes. Queríamos tanto esta criança.
Investigamos as causas e descobrimos que tratava-se de uma queda de progesterona.
Minha ginecologista, atenta ao problema, me fez uma bateria de exames e uma complementação hormonal e logo logo, fiquei novinha em folha!
Não podíamos desistir.
Junho de 2012, nova surpresa! Estava grávida novamente! Gente que felicidade! Não posso dizer a vocês o quanto a gente se sente feliz com esta notícia, ainda mais depois de uma perda.
Fizemos ultrassom e lá estava nosso "feijãozinho". como algo tão pequeno pode causar tanta felicidade?
Fazíamos mil planos, nomes, tema do enxoval... pensamos, agora vai!
Quando fui fazer um dos exames de rotina do pré-natal, com 14 semanas, descobrimos que o feto estava mal formado e que meu organismo já o estava querendo expulsar, devido ao fato dele já estar morto há duas semanas.
Nossa! Foi um susto! Gelo no estômago. Que tristeza! Não era possível. Estávamos nós lá, novamente, no hospital, desta vez para realizar uma curetagem, para a retirada do Feto.
Curetagem feita, tínhamos que aguardar o prazo, para uma nova tentativa.
Estávamos tristes, mas nunca nos deixamos abater. Força e esperança. Sofremos pelas vidas que perdemos, mas queríamos crer nas vidas que iriam vir.
Vocês deve estar pensando: "mas que falta de sorte!". Talvez falte mesmo. Pois fizemos todos os exames possíveis e imagináveis e nada de ruim foi encontrado (graças a Deus).
Estávamos prontos para nos dar uma nova chance e realizar nosso grande sonho.

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